Sugestão para a Editora Abril economizar dinheiro: acabe com a VEJA RIO!
Todos nós sabemos que a crise está horrorosa. Todo mundo passando perrengue, e editoras não são diferentes. Aí, um belo dia, após passar um trânsito dos infernos lendo a VEJA RIO no ônibus, me veio um estalo: por que essa revista existe?
A Abril vem cortando dezenas de revistas do seu catálogo. Por que não retirar mais uma?
Acompanhe meu raciocínio:
- Para que serve uma revista com dicas e programação semanal que chega para você no DOMINGO e vem falando de coisas que “acontecerão” (?) na VÉSPERA? Tá, para alguns privilegiados a revista chega no sábado, mas se não é assim PRA TODO MUNDO, tem gente recebendo conteúdo inútil.
- Para que serve uma revista que traz a sinopse dos filmes em cartaz, mas não vem a lista do circuito? Sendo que quando eles publicavam esse “serviço” era totalmente inútil: o circuito muda na QUINTA…
- O circuito de teatro e de museus publicado é incompleto – o de museus me irrita particularmente, pois é feito de forma caótica: ora por mostra, ora por museu. DECIDAM-SE!
- O assunto de determinadas colunas/notinhas é sempre o mesmo, semana a semana, e literalmente não serve para nada: história do Rio, pessoas antigas do Rio, fotos velhas do Rio, exposições sobre o Rio, produtos inspirados no Rio. Bocejo!
- O conteúdo jornalístico é pífio demais, dá até pena comentar.
- As raras entrevistas são patéticas: a última que li foi do Lionel Richie. A repórter só perguntava coisas idiotas, como “você vai fazer dueto com algum artista brasileiro?” “você vai participar de alguma caridade no Rio?” (oi???).
- Não sei o que acontece com a seção de cartas, mas ela é um absurdo de preguiça de quem edita. Catam comentários no Facebook, é isso? Jesus! Não recebem mais carta como antigamente? Então tirem a seção, oras! Sério, está muito muito ruim.
- O Manoel Carlos enquanto colunista é um despautério. Falta um editor ali para orientá-lo sobre coisas como início, meio e fim.
- E o que falar da seção de restaurantes, que trata única e exclusivamente do quadrilátero Ipanema-Leblon? Tédio!
- Outra coisa preocupante é a diminuição drástica dos anunciantes. A maioria das propagandas é da própria Abril.
Gente, sério: o papel está caro, a gráfica também. O custo de manter essa redação também deve ser alto.
Transformem a Vejinha apenas em site e app. Ninguém se importa…! A revista está muito fraquinha.
Aliás, constantemente aparecem em suas páginas de serviços selinhos explicativos do estilo “veja tudo muito mais completo no nosso site!” Oras… se é assim, pra quê revista?
A Editora Abril faria melhor se ampliasse a redação da “Vejona” e o seu conteúdo (não precisa ser muito, tipo 12-16 páginas a mais de matérias? Talvez 20?). O preço poderia ser mantido nos R$ 14,00.
Mesmo ampliando a VEJA, tenho certeza de que a economia seria expressiva. Pense nisso, família Civita!
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